É possível medir a dor de nossos pacientes?

27 Janeiro, 2025
17 Maio, 2025
16 Junho, 2025
Cite as:
Citar como Martinez, J. E., & dos Santos Paiva, E. (2025, May 30). ¿Es posible medir el dolor de nuestros pacientes?. Global Rheumatology. Vol 6/ Ene - Jun [2025]. Available from: https://doi.org/10.46856/grp.13.e204 

Visualizações 104Visualizações

Is it possible to measure our patients' pain?

Resumo

Resumen /Abstract

Resumen en Español

El objetivo de este estudio es describir y discutir los principales instrumentos para evaluar el dolor musculoesquelético crónico y sus síntomas y síndromes asociados. El tratamiento de pacientes con dolor crónico, independientemente de la enfermedad de base, impone desafíos inherentes a la multidimensionalidad. Uno de los principales es cómo medir el resultado de las intervenciones. Las formas más comunes de medición son las escalas analógicas. Se consideran unidimensionales porque evalúan solo la intensidad del dolor sin considerar otros aspectos clínicos. El uso de cuestionarios con escalas multidimensionales tiene la ventaja de captar no solo la intensidad del dolor, sino también otros fenómenos que lo acompañan, como el grado de incapacidad, aspectos emocionales e impactos sociales y ocupacionales. En cuanto a los instrumentos multidimensionales para la evaluación del dolor, citamos el Inventario Breve de Dolor y el Cuestionario de Evaluación del Dolor de McGill. Otros instrumentos multidimensionales incluyen: Clinically Aligned Pain Assessment (CAPA) Tool, Defense and Veterans Pain Rating Scale, Geriatric Pain Measure, Pain Impact Questionnaire (PIQ-6), Pain Monitor y ShortForm-36 Bodily Pain Scale (SF-36 BPS). Respecto a los cuestionarios más específicos, existen el Cuestionario de Impacto de la Fibromialgia, la Escala Fibromiálgica y el Inventario de Sensibilización Central. Entre los síntomas que con más frecuencia acompañan al dolor crónico, destacan la fatiga y los trastornos del sueño. Estos cuentan con cuestionarios específicos para su evaluación, además de formar parte de instrumentos más genéricos. En conclusión, la búsqueda de una métrica simple y aplicable para el dolor crónico aún está lejos de alcanzarse.

 

Resumen en Inglés

This study aims to describe and discuss the main instruments for assessing chronic musculoskeletal pain and its associated symptoms and syndromes. The treatment of patients with chronic pain, regardless of the underlying disease, presents challenges inherent to its multidimensional nature. One of the main challenges is how to measure the outcomes of interventions. The most common forms of measurement are analog scales. These are considered unidimensional because they assess only pain intensity, without considering other clinical aspects. Questionnaires with multidimensional scales have the advantage of capturing not only pain intensity but also other accompanying phenomena, such as the degree of disability, emotional aspects, and even social and occupational impacts. Regarding multidimensional instruments for pain assessment, we cite the Brief Pain Inventory and the McGill Pain Questionnaire. Other multidimensional instruments include: Clinically Aligned Pain Assessment (CAPA) Tool, Defense and Veterans Pain Rating Scale, Geriatric Pain Measure, Pain Impact Questionnaire (PIQ-6), Pain Monitor, and Short Form-36 Bodily Pain Scale (SF-36 BPS). As for more specific questionnaires, there are the Fibromyalgia Impact Questionnaire, the Fibromyalgia Scale, and the Central Sensitization Inventory. Among the symptoms that most frequently accompany chronic pain, fatigue and sleep disturbances stand out. These have specific questionnaires for their assessment and are also included in more generic instruments. In conclusion, the search for a simple and applicable metric for chronic pain is still far from being achieved.

Resumen en Portugués

O objetivo desse estudo é descrever e discutir os principais instrumentos para avaliar a dor musculoesquelética crônica e seus sintomas e síndromes associadas. O tratamento de pacientes com dor crônica, independente da doença de base, impõe desafios inerentes à multidimensionalidade. Um dos principais é como aferir o resultado das intervenções. As formas mais comuns de medida são as escalas analógicas. São consideradas unidimensionais porque avaliam apenas a intensidade da dor sem levar em conta os demais aspectos clínicos. O uso de questionários com escalas multidimensionais tem a vantagem de captar não só a intensidade da dor, mas os demais fenômenos que a acompanham, o grau de incapacidade, aspectos emocionais e mesmo os impactos sociais e ocupacionais. Em relação aos instrumentos multidimensionais para avaliação da dor citamos o Inventário Breve de Dor 11 e o Questionário para Avaliação de Dor de McGill. Outros instrumentos multidimensionais incluem: Clinically Aligned Pain Assessment (CAPA)Tool, Defense and Veterans Pain Rating Scale, Geriatric Pain Measure, Pain Impact Questionnaire (PIQ-6), Pain Monitor and ShortForm-36 Bodily Pain Scale (SF-36 BPS). Quanto aos questionários mais específicos, existem o Questionário de Impacto da Fibromialgia14, Escala Fibromiálgica15 e o Inventário de Sensibilização Central. Entre os sintomas que mais frequentemente acompanham a dor crônica, a fadiga e o sono se destacam. Esses têm questionários específicos para sua medida, além de comporem os questionários mais genéricos. Concluindo, a busca por uma métrica para a dor crônica que seja simples e aplicável ainda está longe de ser alcançada.

Introduction

Dor crônica na reumatologia

A reumatologia é a especialidade da Clínica Médica que estuda e cuida as doenças do aparelho locomotor. Embora os mecanismos fisiopatológicos possam ser diferentes de doença para doença, o sintoma dor é o mais frequente, e o que mais leva os pacientes a procurar auxílio médico. (1) Na reumatologia, a dor crônica predomina. Ela é definida como aquela que persiste além do tempo para resolução da lesão que a deu origen. (2) A “International Association for the Study of Pain” (IASP) aponta que a dor crônica é aquela que persiste ou recorre por mais de três meses.(3) Na classificação de dor crônica proposta pela força tarefa da IASP para o Código Internacional de Doenças – CID 11, as doenças reumáticas podem ser colocadas tanto na dor crônica primária que incluiria, por exemplo, a fibromialgia, como nas dores musculoesqueléticas e na dor neuropática. (4)

Desafios na mensuração da dor

O sintoma dor é multidimensional e particularmente a dor crônica envolve a lesão ou “gatilho” desencadeante, sintomas associado tais como fadiga, distúrbios do sono e cognitivos, além do impacto pessoal, familiar e social. (5,6)

O tratamento de pacientes com dor crônica, independente da doença de base, impõe desafios inerentes à multidimensionalidade. Um dos principais é como aferir o resultado das intervenções. Seria possível medir a dor? Tentativas com instrumentos variados têm sido levadas em frente na pesquisa, porém com pouca adesão na prática clínica diária. (7)

Escalas unidimensionais

As formas mais comuns de medida são as escalas analógicas. São consideradas unidimensionais porque avaliam apenas a intensidade da dor sem levar em conta os demais aspectos clínicos. 5 As escalas podem tomar várias formas, por exemplo, visual (linha de 100 mm), numérica (0 a 10 ou 0 a 100), faces e cores. (7,8) A escolha de qual escala usar depende de cada paciente considerando-se a idade e a cognição. Gallasch & Alexandre compararam quatro tipos dessas escalas em pacientes com baixa escolaridade e concluíram que as escalas numéricas são as mais adequadas com um coeficiente de correlação intraclasse de 0,99. (9) A facilidade e curto tempo de aplicação faz com que esse tipo de instrumento seja o mais utilizado. Por outro lado, já se sabe que o sintoma dor causa impacto importante para além do quão intensa ele se manifesta. Na prática diária, dores de menor intensidade pode ser tão impactantes quando aquelas mais graves. Outros aspectos contam como por exemplo a funcionalidade e mesmo o grau de sofrimento que causam. As escalas unidimensionais não conseguem captar esta complexidade.

Instrumentos multidimensionais

Já o uso de questionários com escalas multidimensionais tem a vantagem de captar não só a intensidade da dor, mas os demais fenômenos que a acompanham, o grau de incapacidade, aspectos emocionais e mesmo os impactos sociais e ocupacionais.  Quanto aos questionários multidimensionais, podemos citar a possibilidade de medida da dor crônica com aqueles específicos para esse fim e ainda questionários genéricos para avaliação de qualidade de vida e estado geral de saúde. Há ainda questionários específicos para doenças ou síndromes particulares tais como a fibromialgia, lombalgia crônica, enxaqueca, disfunção temporomandibular, entre outras.

Como complemento à avaliação da dor temos ainda instrumentos para avaliação de depressão, ansiedade, fadiga e sono que podem ser citados. (8,10)

Em relação aos instrumentos multidimensionais para avaliação da dor citamos o Inventário Breve de Dor (11) e o Questionário para Avaliação de Dor de McGill. (12) O Inventário Breve de Dor (Brief Pain Inventory – BPI) usa escala de 0 a 10 para medir intensidade, interferência na habilidade para caminhar, na capacidade para realizar atividades da vida diária, no trabalho, nas atividades sociais, no humor e no sono. (11) O questionário McGill da Dor (MPQ) é composto por 78 descritores divididos em quatro grupos e 20 subclasses: sensorial discriminativo, afetivo motivacional, avaliativo cognitivo e miscelânea. Cada subclasse tem de 2 a 6 descritores. Ainda há um item referente a avaliação da intensidade da dor.12 Esse questionário tem uma alternativa mais curta (short form). Outros instrumentos multidimensionais incluem: Clinically Aligned Pain Assessment (CAPA)Tool, Defense and Veterans Pain Rating Scale, Geriatric Pain Measure, Pain Impact Questionnaire (PIQ-6), Pain Monitor and ShortForm-36 Bodily Pain Scale (SF-36 BPS). (13)

Ferramentas específicas para síndromes

Quanto aos questionários mais específicos, existem o Questionário de Impacto da Fibromialgia (14), Escala Fibromiálgica (15) e o Inventário de Sensibilização Central. (16) O Questionário de Impacto da Fibromialgia revisado (FIQR) foi criado em 1991 e modificado em 2009, e possui questões relacionadas às atividades do dia a dia, atividades profissionais e à intensidade dos principais sintomas. Seu escore pode variar de 0 a 100, onde 0 é ausência de impacto e 100 o maior impacto possível. (14)

A escala fibromiálgica (FS) também conhecida por Escala do Distress Polissintomático (PDS), é composta pela soma dos dois índices que compõem os Critérios Preliminares para o Diagnóstico da Fibromialgia (ACR2010/2011/2016), com o intuito de modificar dos critérios originais de 2011 para estudos epidemiológicos e acompanhamento clínico. Os dois índices são a Escala Generalizada de Dor e o Índice de Gravidade dos Sintomas. A FS varia de 0 a 31 e sugere que a fibromialgia seja uma entidade contínua e não categórica. (15) A avaliação da dor nociplástica em doenças reumáticas pode ser realizada através do Inventário de Sensibilização Central. Esse questionário é constituído por duas partes,  sendo que a parte A contém 25 afirmações que pontuadas através de escala Likert de 5 pontos. O escore total varia de zero a 100 pontos. A parte B avalia se o paciente já foi previamente diagnosticado com alguma síndrome de sensibilização central. (16)

O acompanhamento de pacientes com dor crônica, seja em ambiente de pesquisa como na prática clínica, pode utilizar questionários genéricos para avaliar a qualidade devida em saúde. Entre os possíveis questionários com esse fim, dois se destacam em frequência: Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF 36)17 e o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). (18)

O SF-36 é composto por 8 escalas (capacidade funcional, aspectos físicos, vitalidade, dor, estado geral de saúde, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental). Cada escala pode ser pontuada entre de zero a cem, sendo que zero reflete o pior estado geral de saúde e cem, o melhor. (17)

O WHOQOL-100 é constituído por cem perguntas referentes a seis domínios: físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais. As questões são respondidas através de uma escala tipo Likert e cada escala também varia de 0 a 100. (18)

Outros questionários genéricos presentes na literatura são o Quality of Life Scale (QoL); Health Assessment Questionnaire (HAQ); Nottinghan Health Profile (NHP); European Quality of Life (Euroqol) e o Quality of Well-being Scale (QWB). (19) A extensão desses instrumentos e o tempo necessário para aplicá-los dificulta se uso na prática diária.

Considerações psicométricas e aplicabilidade

Independente destas escalas serem utilizadas para a avaliação multidimensional da dor ou específicas para algumas doenças ou qualidade de vida, há um desafio em comum que é a aplicabilidade.  Em geral o tempo para aplicação é maior e muitas vezes requer uma explicação detalhada ao paciente. Considerando-se que o tempo da consulta muitas vezes é menor do que o desejável, especialmente na medicina pública, introduzir essas escalas torna-se muito difícil. Em cenários onde o médico conta com outros profissionais da saúde que possam aplicar estes questionários, talvez se torne viável sua utilização.  Essa não é a realidade da maioria dos Reumatologistas.

Outra limitação é que a utilização das escalas multidimensionais requer, por parte dos pacientes, um nível cognitivo mínimo para o entendimento das questões. Nos países onde a realidade educacional é limitada, essa pode ser uma dificuldade difícil de se superar. 

Sintomas e comorbidades que frequentemente acompanham a dor crónica também apresentam suas próprias métricas. Devemos considerar seu uso quando essas características são marcantes em pacientes individuais e, às vezes, se sobressaem sobre o sintoma dor. Ainda quando uma abordagem direcionada para esses aspectos clínicos seja prioritário e, portanto, mereçam uma atenção especial.

Entre os sintomas que mais frequentemente acompanham a dor crônica, a fadiga se destaca. Em alguns pacientes, sua intensidade chega a ser o sintoma de maior impacto na qualidade de vida. (20) Assim, a quantificação desse sintoma é importante para a condução dos pacientes. Para tal medida, temos para a fadiga o Fatigue Severity Scale, Fatigue Questionnarie, Multidimensional Fatigue Inventory, Fatigue Impact Scale, Brief Fatigue Inventory entre outros. (21)

Para o sono temos Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Athens Insomnia Scale (AIS), Insomnia Severity Index (ISI), Mini-Sleep Questionnaire(MSQ), Jenkins Sleep Scale (JSS), Leeds Sleep Evaluation Questionnaire (LSEQ), SLEEP-50 Questionnaire e o Epworth Sleepiness Scale (ESS). (22)

A associação entre depressão, ansiedade e dor está bem estabelecida na literatura. Para a avaliação da depressão podemos citar o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ), Hamilton Rating Scale for Depression (HRS), Beck Depression Inventory e a Zung Self- Rating Depression Scale. (18) Para a avaliação da ansiedade temos a Generalized Anxiety Disorder 7 (GAD7), Hamilton Rating Scale for Anxiety (HRS) e Beck Anxiety Inventory, entre outros. (23-26)

Outro aspecto emocional frequentemente citado como envolvido nas síndromes de dor crônica com mecanismo nocioplástico é a catastrofização. Essa condição também pode ser medida por questionários específicos, tais como a Pain Catastrophyzing Scale. (27) Um aspecto final a ser comentado é a necessidade que todos esses questionários

tenham suas qualidades aferidas durante o seu processo de criação. Espera-se desses questionários que tenham validade de conteúdo, consistência interna, reprodutibilidade e responsividade. (28,29) A lém disso, o uso em países diferentes requer um processo de tradução padronizado bem como adaptação cultural. (30)

 

Discussions and conclusions

Conclusão

Concluindo, a busca por uma métrica para a dor crônica que seja simples e aplicável ainda está longe de ser alcançada. Algumas síndromes ou doenças específicas avançaram nesse cominho, mas a complexidade desse sintoma desafia o uso de instrumento único para acompanhar a evolução desses pacientes. O uso de escalas multidimensionais proporciona uma avaliação mais completa desse sintoma tão complexo. A busca por condições de viabilizar o uso de escalas multidimensionais envolvendo outros profissionais de saúde deve ser o objetivo a ser alcançado.

Interest Conflict

Contribuições

José Eduardo Martinez – revisão bibliográfica e redação;

Eduardo dos Santos Paiva – redação complementar e revisão final do texto.

 

Financing

.

Referências

1 - Falasinnu T, Nguyen T, Jiang TE, Tamang S, Chaichian Y, Darnall B et al. The problem of pain in rheumatology: variations in case definitions derived from chronic pain phenotyping algorithms using electronic health records. The Journal of Rheumatology 2024; 51(3), 297-304.

2 - Treede RD, Rief W, Barke A, Aziz Q, Bennett MI, Benoliel R et al.. Chronic pain as a symptom or a disease: the IASP Classification of Chronic Pain for the International Classification of Diseases (ICD-11). Pain 2029; 160(1), 19-27.

3 - Kang Y, Trewern L, Jackman J, McCartney D,Soni A. Chronic pain: definitions and diagnosis. BMJ. 2023:381.

4 - Treede RD, Rief W, Barke A, Aziz Q, Bennett MI, Benoliel R et al. A classification of chronic pain for ICD-11. Pain 2012; 156(6), 1003-1007.

5 - Cohen SP, Vase L, Hooten WM. Chronic pain: an update on burden, best practices, and new advances. The Lancet 2021;397(10289), 2082-2097.

6 – Olivier A. The social dimension of pain. Phenomenology and the Cognitive Sciences 2024; 23(2), 375-408.

7 - Pimenta CAM. Escalas de avaliação de dor. In: Teixeira MD (ed.) Dor conceitos gerais. São Paulo: Limay 1994; 46-56.

8 - Hawker GA, Mian S, Kendzerska T, French, M. Measures of adult pain: Visual analog scale for pain (vas pain), numeric rating scale for pain (nrs pain), mcgill pain questionnaire (mpq), short‐form mcgill pain questionnaire (sf‐mpq), chronic pain grade scale (CPGS), short form‐36 bodily pain scale (sf‐36 bps), and measure of intermittent and constant osteoarthritis pain (IOCAP). Arthritis Care & Research 2011; 63(S11), S240-S252.

9 - Gallasch CH, Alexandre, NMC. The measurement of musculoskeletal pain intensity: a comparison of four methods. Revista Gaucha de Enfermagem 2007; 28(2), 260-260.

10 - Bendinger T, Plunkett N. Measurement in pain medicine. BJA Education 2016; 16(9), 310-315.9

11 – Stanhope J. Brief Pain Inventory review. Occupational Medicine 2016; 66(6), 496-497.

12 - Burckhardt CS. The use of the McGill Pain Questionnaire in assessing arthritis pain. Pain 1984; 19:305–14.

13 - Scher C, Petti E, Meador L, Van Cleave JH, Liang E, Reid, MC. Multidimensional pain assessment tools for ambulatory and inpatient nursing practice. Pain Management Nursing 2020; 21(5), 416-422.

14 - Paiva ES, Heymann RE, Rezende MC, Helfenstein Jr M, Martinez JE, Provenza JR et al. A Brazilian Portuguese version of the Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQR): a validation study. Clinical Rheumatology 2013; 32, 1199-1206.

15 - Wolfe F, Clauw DJ, Fitzcharles MA, Goldenberg DL, Häuser W, Katz, RS et al..Fibromyalgia criteria and severity scales for clinical and epidemiological studies: a modification of the ACR Preliminary Diagnostic Criteria for Fibromyalgia. The Journal of rheumatology 2011;38(6), 1113-1122

16 - Mayer TG, Neblett, R, Cohen H, Howard, KJ, Choi YH, Williams, MJ et al. The development and psychometric validation of the central sensitization inventory. Pain Practice 2012; 12(4), 276-285.

17 - Ciconelli, RM, Ferraz, MB, Santos, W, Meinão I, Quaresma, MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol 1999;39(3), 143-50.

18 - Fleck, MPDA. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100): características e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva 2000; 5, 33-38.

19 - Coons, SJ, Rao, S, Keininger, DL, Hays, RD. A comparative review of generic quality-of-life instruments. Pharmacoeconomics 2007; 17, 13-35.

20 - Shoenfeld, Y, Ryabkova, VA, Scheibenbogen, C, Brinth, L, Martinez-Lavin M, Ikeda, S et al. Complex syndromes of chronic pain, fatigue and cognitive impairment linked to autoimmune dysautonomia and small fiber neuropathy. Clinical Immunology 2020; 214, 108384.

21 - Hjollund, NH, Andersen, JH, Bech, P.Assessment of fatigue in chronic disease: a bibliographic study of fatigue measurement scales. Health and Quality of life Outcomes 2007; 5, 1-5.

22 - Fabbri, M, Beracci, A, Martoni, M, Meneo, D, Tonetti, L, Natale, V. Measuring subjective sleep quality: a review. International journal of environmental research and public health 2021;18(3), 1082

23 - Costello, CG, Comrey, AL. Scales for measuring depression and anxiety. The Journal of psychology 1967; 66(2), 303-313.

24 - Joiner Jr, TE, Walker, RL, Pettit, JW, Perez, M,Cukrowicz, KC. Evidence-based assessment of depression in adults. Psychological assessment 2005; 17(3), 267.

25 - Therrien, Z, Hunsley, J. Assessment of anxiety in older adults: a systematic review of commonly used measures. Aging & Mental Health 2012; 16(1), 1-16.

26 - Williams, N. The GAD-7 questionnaire. Occupational Medicine 2014; 64(3), 224- 224.

27 - McWilliams, LA, Kowal, J, Wilson, KG. Development and evaluation of short forms of the Pain Catastrophizing Scale and the Pain Self‐efficacy Questionnaire. European journal of pain 2015; 19(9), 1342-1349.

28 - Terwee, CB, Bot, SD, de Boer, MR, van der Windt, DA, Knol, DL, Dekker, J et al. Quality criteria were proposed for measurement properties of health status questionnaires. Journal of clinical epidemiology 2007; 60 (1), 34-42.

29 - Keszei, AP, Novak, M, Streiner, DL. Introduction to health measurement scales. Journal of Psychosomatic Research 2010; 68(4), 319-323.

30 - Rahman, A, Iqbal, Z, Waheed, W, Hussain, N. Translation and cultural adaptation of health questionnaires. JPMA. The Journal of the Pakistan Medical Association 2003, 53(4), 142-147

enviar Envía un artículo